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CNT registra 70 pontos de paralisação de caminhoneiros pelo país

Caminhoneiros começaram na madrugada dessa segunda-feira (09) uma greve que deve parar as rodovias de todo o país. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até o momento, os atos acontecem em BA, ES, GO, MG, PR, RJ, RN, RS, SC, SP e TO.

O protesto que foi organizado pelo Comando Nacional do Transporte – através das redes sociais – se declara independentes de sindicatos e tem como principal reivindicação a saída da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o coordenador o Coordenador do Comando Nacional do Transporte, Ivar Luiz Schmidt “a primeira paralisação aconteceu por conta da fragilidade da categoria, onde boa parte dos caminhoneiros estava endividada sem condições de continuar trabalhando com os preços praticados. Hoje a reivindicação principal é a renúncia da presidente Dilma, porque entendemos que não existe mais possibilidade do governo atual dar continuidade”, destaca Schmidt.

Em nota as associações tradicionais de representação dos caminhoneiros, como a União Nacional dos Caminhoneiros e o Movimento União Brasil Caminhoneiro, confirmaram que não participam do movimento, por se tratar de uma ação com intenções meramente políticas.

No entanto, Schmidt ressalta que o governo não atendeu a pauta reivindicada no inicio deste ano, quando ocorreu a primeira greve do setor, por isso é preciso de uma renovação no governo federal.

De acordo com a CNT, pelo menos 70 pontos de rodovias pelo país, já registram paralisações até a manhã desta segunda, superando as expectativas dos organizadores.

“Nós esperamos que o movimento ganhe a força da população, porque afinal percebemos nas redes sociais a insatisfação do povo brasileiro, então queremos que os cidadãos deixe a rede social e venha se juntar a nós”, declara o coordenador afirmando que as paralisações não tem prazo determinado para encerrar.

Schmidt ressalta ainda que os manifestantes foram orientados a liberar o trafego de veículos de passeio, emergência, cargas vivas e produtos perecíveis. No entanto, eventuais problemas de abastecimento, principalmente para o setor agropecuário, são considerados.

Fonte: Notícias Agrícolas

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