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Começou a colheita do algodão na maior região produtora de MS

Teve início, nesta terceira semana de junho, a colheita do algodão no norte e nordeste de Mato Grosso do Sul. Juntas, as regiões representam mais de 85% do algodão produzido no estado. Neste ano agrícola foram cultivados 29.604,30 hectares.

Segundo o diretor executivo da Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, Adão Hoffman, apesar das variações climáticas ocorridas em período crítico do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do algodoeiro, a expectativa é de uma boa safra, em volume e qualidade do fio.

Ocorreram chuvas acima da média e baixas temperaturas nos meses de abril, maio e junho, o que dificultou o controle no crescimento das plantas e, ultimamente, até mesmo a desfolha, que é realizada através da aplicação de herbicida próprio. “O fato de termos produtores com experiência na cultura, o manejo está sendo realizado a contento e as perdas não são significativas”, disse Adão.

Mesmo com a chegada da colheita, existem áreas que ainda dependem do clima para o final do seu ciclo sem perder a produtividade e qualidade do fio. “Caso ocorra geada na próxima quinzena, ainda poderemos sofrer quedas na produtividade”, alerta Hoffmann.

“De qualquer forma, a expectativa é que esta região tão importante para a cultura do algodão em Mato Groso do Sul possa conseguir a produtividade de 310 @/ha. e boa qualidade do fio.

Ainda sobre o manejo, com a chegada da colheita, a Ampasul já iniciou o monitoramento pré-colheita do bicudo, com instalação de armadilhas nos talhões com a cultura do algodão. A contagem de insetos capturados indica o grau de infestação. Isso identifica o grau de eficiência no manejo do inseto durante o ciclo e contribui para as tomadas de decisões para a próxima safra.

A Associação recomenda a regra da aplicação de inseticidas para controle do bicudo na desfolha do algodão e no momento da destruição das soqueiras. “As práticas para o controle do bicudo fazem parte do termo de compromisso assinado pela maioria dos cotonicultores de Mato Grosso do Sul, que visa a sustentabilidade fitossanitária da cultura no estado”, concluiu Hoffmann.

Fonte: Ampasul

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