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Estratégias para melhorar a efetividade no cumprimento de medidas socioeducativas pelos adolescentes são discutidas em reunião

Diretores das Escolas Municipais e Estaduais da rede de ensino, a Promotora de Justiça Fernanda Azambuja e demais membros da Comissão Intersetorial de Medidas Socioeducativas participaram de reunião realizada na quarta-feira (10), na sala de reuniões do Ministério Público, com intuito de estudar e avaliar o Plano Municipal Decenal da execução de Medidas Socioeducativas em meio aberto LA – Liberdade Assistida e PSC – Prestação de Serviço à Comunidade, pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS IPÊ. Essas reuniões vêm acontecendo desde o último trimestre de 2015.

Destaca-se a necessidade de estabelecer parcerias com empresários e servidores públicos dos equipamentos locais, com a finalidade de propor um maior envolvimento da sociedade na questão da ressocialização do adolescente em conflito com a lei, uma vez que necessita de ser resgatado algo que se perdeu, e o inicio do processo se dá na família, como propulsora de mudança e de transformação, em seguida a inclusão nas políticas públicas: educação, saúde, assistência social, trabalho, cultura, esporte e lazer.

É crescente o número de adolescentes que, com menos idade, se envolvem em atos infracionais, e uma pergunta sempre se faz: Onde foi que nós erramos? Este questionamento cabe à família, ao educador, ao profissional, ao amigo, enfim a toda sociedade que assiste de perto as consequências que o jovem sofre quando acaba se envolvendo com a criminalidade. Por ser um individuo em formação, não tem a capacidade de discernir o que é bom ou ruim, e levado por problemas familiares e desajustes comportamentais buscam nos meios ilícitos, sucessos na vida, fato que não acontece e o que se observa é uma sequência de fatos e sequelas de destruição da autoestima, amor ao próximo, vícios e consequentemente a morte precoce.

“Precisamos urgentemente resgatar valores, compromissos e a autoridade dos pais dentro dos lares, para não nos tornarmos reféns de uma situação que só traz prejuízos e insucessos, principalmente para os nossos jovens que serão os protagonistas da história das cidades, com suas famílias, etc”.

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Assecom

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