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Greve dos professores atinge 90% do MS. Em Chapadão do Sul a paralisação é parcial

Das 376 escolas estaduais de MS, cerca de 340 aderiram à greve, informou o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato grosso do Sul), Jaime Teixeira. O número representa 90% das escolas estaduais.

Conforme Teixeira, a greve deve durar pelo menos dois dias e o retorno às atividades está programado para sexta-feira (4).

O presidente da Fetems informou ainda, que as mobilizações devem continuar durante todo o mês de outubro, caso o Governador Reinaldo Azambuja não converse com a categoria.

“Faremos dois dias de paralisações de alerta. Caso nenhum acordo ocorra, seguimos com nosso calendário de mobilizações e de luta para convencer o Governador, que a política que ele está adotando com a educação pública é uma política ruim em relação à qualidade do ensino, aos trabalhadores que não são valorizados e quem vai acabar pagando pela má administração é a sociedade”, ressalta.

Greve

Os profissionais da educação começaram a greve na quarta-feira (2) nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. A paralisação foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), sindicatos em cidades do interior do estado também participaram.

No primeiro dia de greve, as ações são voltadas para conversa com a comunidade, trabalhadores e comércio, para explicar a situação da educação em MS. Jaime Teixeira ainda ressalta que um concurso público para professores e isonomia salarial são as principais pautas. “Não dá para aceitar que um professor. convocado receba 32% a menos que o efetivo”, diz. Ele ainda diz que outras reivindicações são a convocação dos administrativos da educação e que são contra a adesão ao projeto das escolas cívico-militares.

Situação em Chapadão do Sul

Em Chapadão do Sul, nas Escolas Augusto Krug e Jorge Amado, a paralisação é parcial. Alguns professores resolveram não aderir ao movimento e, portanto, as aulas seguem normalmente nos respectivos horários dos não grevistas.

O retorno à normalidade deve ocorrer nesta sexta-feira (4).

Fonte: Midiamax / Redação DC

Imagem: Arquivo JSN

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