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Implantados os primeiros trabalhos com soja, milho e feijão via pivô central

Aproveitando o período de estiagem que passa a região dos Chapadões, a Fundação Chapadão faz uso do pivô central doado pela Irrigação Penápolis e Campo Vita.

O pesquisador Jefferson Anselmo, responsável pelo setor de fitotecnia, e a UFMS, campus Chapadão do Sul, representada pelo professor Ricardo Gava, doutor em Irrigação, construíram parcerias para a implantação de seis cultivares de soja com ciclo de 100, 110 e 120 dias, em três populações e em três diferentes manejos de irrigação: uma com reposição de 100% da água necessitada pela cultura, e outras duas com 75% e 40% de reposição, visando irrigar com custo menor de bombeamento e utilização racional da água. Isso tudo comparado com o sequeiro, que dependerá apenas das chuvas.

As atribuições das parcerias foram divididas entre as duas instituições, ficando a Fundação responsável pela implantação e condução do projeto a campo, e a UFMS pelo manejo do turno de rega, aproveitando o conhecimento do professor de irrigação.

O trabalho busca várias respostas: ofertar solução prática aos produtores rurais, informando se há necessidade de implantação do sistema de irrigação para suprir a eventual falta de chuvas durante o ciclo de cultivo da soja na região dos chapadões;  responder qual ou quais cultivares se adaptariam melhor à irrigação com relação à produtividade, qual a necessidade de turno de rega destas cultivares e, por último, se haverá necessidade de aumentar a população de plantas e em qual cultivar este aumento é responsivo.

O diretor da Fundação, Edson Borges, disse que este é o princípio de um trabalho que deverá ser repetido por 3 anos para ter uma média e então, com total segurança disponibilizar os resultados aos produtores.

Borges afirma ainda, que a continuidade deste trabalho contempla o plantio de milho safrinha, seguido de feijão no mesmo segmento, bem como outros trabalhos no setor de fitossanidade (manejo e controle de mofo branco) e curva de resposta dos fertilizantes sob as condições irrigadas. “Estamos buscando soluções para uma eventual estiagem durante o período de implantação da cultura de soja e milho safrinha na região dos cerrados”, conclui.

Fonte: Fundação Chapadão

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