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Na luta por reajuste salarial policiais e bombeiros de MS ameaçam paralisação

Policiais militares e bombeiros de Mato Grosso do Sul decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (29), por aquartelamento de 24 horas, da manhã de sexta-feira (1º) até a manhã de sábado (2). Eles cobram reajuste salarial equivalente ao oferecido pelo Governo aos policiais civis, de 7%.

De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado (ACS), foram realizadas assembleias em 12 regionais e a grande maioria optou por parar durante um dia inteiro, incluindo Campo Grande e Dourados, que concentram a maior parte do efetivo.

“Vamos parar por 24 horas. A princípio, só por um dia, pois temos que proteger a sociedade e não podemos deixá-la a mercê. Quero que o Governo nos chame e dê tratamento igual. Na outra semana, teremos novas deliberações”, afirmou Edmar.

Foi definido que na manhã de sexta, militares irão até o Hemosul em campanha de doação de sangue, parando durante o restante do dia.

O aquartelamento pode não ocorrer caso o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entre em contato com a categoria e ofereça o reajuste pretendido.

O reajuste salarial proposto pelo governo seria de 5,49% para soldados, 5,01% de cabos, 3,82% para terceiro-sargento, 3,69% segundo-sargento, 3,55% primeiro-sargento e 3,48% para subtenente. Oficiais seguiriam com o reajuste anteriormente proposto, de 2,94%. Para policiais civis, o Estado deu 7% de reajuste, índice mínimo que é solicitado pela ACS.

Em Chapadão do Sul, segundo os comandos do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, não há nenhuma hipótese de paralisação. “O Corpo de Bombeiros não para jamais. Líderes da ação utilizam o nome dos Bombeiros para dar mais força ao movimento, mas o serviço não para”, declarou o Comandante do 7º Subgrupamento, Capitão Flávio Elias.

Correio do Estado / Redação

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