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Plantio de algodão, safra 2023/24, já está 100% concluído no Mato Grosso do Sul

A quarta estimativa da CONAB para a safra 2023/24 indica um volume de produção de 306,4 milhões de toneladas, 4,2% ou 13,5 milhões de toneladas abaixo do obtido em 2022/23.

A CONAB entende que o quarto levantamento de safra de grãos sustenta a assertiva de que a safra 2023/24 tem a característica de ser uma das mais complexas para a estimativa de área, produtividade e produção nos últimos tempos. As dificuldades podem ser resumidas nos problemas climáticos, que geram incertezas e prejudicam a tomada de decisão pelos produtores.

No geral, as condições climáticas instáveis, com chuvas escassas e mal distribuídas, aliadas a altas temperaturas na região central do país, além de precipitações volumosas na Região Sul, provocaram e ainda persistem no atraso do plantio da safra.

As dificuldades climáticas provocaram incerteza de semeadura, substituição e/ou redução de área, impactos no calendário de plantio e aumento de riscos dos resultados na produtividade das culturas. Esses fatores terão reflexos no plantio da segunda e terceira safras, além das semeaduras das culturas de inverno e algodão.

Em Mato Grosso do Sul, na safra passada foram semeados 29.604,10 hectares de algodão. Neste período 2023/24 a área passou para 32.036 hectares.

A semeadura nas regiões norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, que concentram 95% do cultivo estadual de algodão, teve a liberação normativa em 1º de dezembro, momento em que já havia ocorrido a normalização climática, quando ocorreu a umidade adequada no solo e temperaturas dentro da faixa natural para a época.

Diante das boas condições, a implantação das lavouras foi realizada de forma rápida, com conclusão dos trabalhos referentes à produção de primeira safra antes do Natal. A cultura se encontra em emergência e início de desenvolvimento vegetativo nas principais regiões produtoras de Mato Grosso do Sul, sem qualquer intercorrência até o momento. O algodão segunda época concentra-se apenas em Chapadão do Sul, com área de 1.136 hectares e Campo Grande, com 950 hectares.

Fonte: Ampasul

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