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Fundação Chapadão monitora o ataque de pragas nas lavouras dos Chapadões

Relatório do mês de novembro recomenda estado de alerta aos produtores

As primeiras lavouras de soja na região dos Chapadões já estão em florescimento e formação das vagens. A equipe da Fundação Chapadão tem rodado as diversas áreas e observou alguns pontos para atenção no manejo.

Entre as pragas encontradas nestas áreas se destacaram, Elasmopalpus lignosellus (Lagarta Elasmo), Spodoptera spp. (Lagarta Spodoptera) e Helicoverpa armigera (Lagarta Helicoverpa), além de outras como, as vaquinhas, id-amim, piolho-de-cobra e lesmas, porém, pontuais.

Na área “sentinela” da Fundação Chapadão, para constatação de possíveis pragas que porventura possam ocorrer, a soja se encontra no estádio R5.1, e até o momento duas aplicações foram realizadas para o controle de pragas, sendo especificamente para Helicoverpa armigera e vaquinhas (insetos desfolhadores).

No armadilhamento com feromônio e na armadilha luminosa, realizado em algumas propriedades da região, observou-se a presença de população mediana de Helicoverpa armigera e algumas mariposas de Spodoptera sp..

Para quem vem realizando bom monitoramento, deve se atentar para os percevejos, pois requerem melhor observação nos campos. Algumas áreas foram constatadas altas populações, devendo o produtor se atentar quanto a presença de posturas e ninfas. Vale lembrar que para a contabilização é necessário o pano-de-batida.

Os ataques de lesmas, piolhos-de-cobra e Id-amin levaram à diminuição dos estandes, sendo necessária uma atenção com a continuação das chuvas, pois favorecem estes tipos de pragas, devendo realizar intervenção se necessário. “Pragas que continuam trabalhando com a chuva”.

Algumas áreas ainda não entraram no estádio R1, nesses casos é interessante observar os talhões sobre a presença de plantas daninhas e se necessário, realizar as aplicações, evitando que a soja feche e depois o produtor não consiga atingir o alvo. Algumas áreas estão com a presença de tigueras de milho, outras com tigueras de algodoeiro, outras com capim-amargoso, outras com buva e ainda outras como a trapoeraba e corda-de-viola. Aplicações nesta fase levam a menos problemas na colheita.

Na região algumas áreas estão sendo semeadas com milho verão e nestas os técnicos da Fundação Chapadão estão preocupados com alta presença do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus). Esta praga ataca na fase inicial da cultura, podendo levar até a quebras de 50% na produtividade. O produtor que realizou um bom tratamento de sementes, deverá aplicar quando o milho apontar (esta é a aplicação mais assertiva nos resultados da Fundação Chapadão) utilizando de inseticidas que tenham bom poder de “choque”. Com a alta pressão pode o produtor precisar de mais de uma aplicação, e desta forma bom monitoramento pode ajudar no manejo, se necessário o intervalo de aplicação pode ser de 5 dias.

Para mais detalhes, os pesquisadores e técnicos da Fundação Chapadão estão à disposição para o manejo das referidas pragas. O telefone para contato é 67.3562-2032.

Fonte: Equipe Pragas e Plantas Daninhas – Fundação Chapadão

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